Margarida Sardinha

Margarida Sardinha é artista e realizadora de filmes experimentais que nasceu em Lisboa – 1978. 

Estudou, viveu e trabalhou em Londres durante dez anos, frequentou Fine Art Combined Media em Central Saint Martins e no Chelsea College of Art and Design.

A sua prática cross-media compreende instalação site-specific, filme, animação, performance e fotografia digitais que são por definição trabalhos abstractos e geométrico-cinéticos. O seu principal intento é a produção de ilusões de óptica sobre o espiritual na arte, usando assim conceitos paralelos dentro da literatura, filosofia, religião comparativa, ciência, cinema e arte. Ao aplicar essas percepções ela pesquisa estágios espirituais/psicológicos de consciência e relaciona-os com ciclos de crescimento individual ou universal.

Destaca os projectos Oxymoron Tiling – Azulejo Oxímoro 2019, Wave-Particle HyperLightness 2018 e também a exposição individual Hyperbolic Hyparxis 2017 na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; quatro exposições individuais de Symmetry’s Portal (2014-16) e Darkness Reflexions (2003-4) respectivamente expostas no Carousel-London em Londres, no Centro Ismaili da Fundação Aga Khan em Lisboa, na Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva na Ericeira e na Casa Museu Fernando Pessoa em Lisboa. Uma selecção de trabalhos da série Symmetry’s Portal na Capela do Solar dos Póvoas no âmbito do Simpósio Internacional de Arte Contemporânea da Guarda; e foi convidada a expor Loop Log no Ciclo de Máquinas para o Fim do Real na Galeria Square Waves, Ericeira. Participou também no New Art Fest ’17 como artista convidada com uma instalação e o filme da série Hyperbolic Hyparxis. No The New Art Fest ’16 com organização da Ocupart e curadoria de António Cerveira Pinto apresentou o filme de animação digital London Memory multi+city no Web Summit e no Museu de História Natural e ainda o filme Knotwork no espaço montra Fabrica Features no Largo Camões em Lisboa. Em Novembro de 2015, Margarida Sardinha foi convidada para integrar a exposição colectiva de arte digital “Reflections” na Opera Gallery em Londres com curadoria de Neil McConnon.

Em 2013, venceu o prémio “Best Cinematic Vision Award”, em Londres, com o filme London Memory multi+city, em 2012 o filme HyperLightness ad absurdum  valeu-lhe o prémio de Melhor Filme Experimental do Hollywood Reel Independent Film Festival, Hollywood, USA, do Great Lakes Film Festival, do Creative Arts Film Festival & Bridge Fest (Vancouver) e Best Spiritual & Religious Film no Directors Circle Film Festival; ainda ganhou a Menção Honrosa no 23rd New Orleans Film Festival e os Prémios de Mérito no Lucerne International Film Festival, The Indie, The Accolade and Rochester International Film Festival. HyperLightness ad absurdum foi Selecção Oficial de mais de 20 festivais no mundo inteiro tais como: Revelation Perth International Film Festival, San Francisco Frozen Film Festival (nomeado para Best Experimental Film), 10th In the Palace International Short Film Festival, Take Two Film Festival em Nova Iorque, MIA@TheArmory, Beam Festival, 5th Columbia Gorge International Film Festival, MIX on Transmedia Writing and Digital Creativity, 7th International Streaming Festival, Denver Underground Film Festival, New Jersey Film Festival, Rockland Shorts International Series, Gold Lion Film Festival, Magmart Film & Video Festival.

Foi selecionada para “Pan-Demonium” no AC Institute [Direct Chapel] em Nova Iorque com “HyperSelf Light Dance”; selecionada para Red Bull Music Academy Showcase em Londres com ”They had a whole army sitting on their door step (…) Gil Vicente and “I detest your views but am prepared to die for your right to express them (Voltaire)”; selecionada para a Bienal Jovens Valoures 2009 na Galeria Vieira da Silva com “The Master”.

Margarida foi também uma das fundadoras do colectivo de artistas baseado em Londres – pARTart – e a curadora da sua exposição “London Recycled” na Menier Chocolate Factory incluindo 22 novos trabalhos desses artistas baseados em Londres representando dez práticas artísticas diferentes e onze nacionalidades diferentes. A exposição e os seus eventos colaterais exploraram o multicuralismo e multidisciplinariedade Londrina. Através dos eventos colaterais de angariação de fundos, Margarida fez performance de Vjing em vários locais do East End de Londres acompanhando as performances de bandas de música emergentes convidadas. Durante um ano ela criou as condições necessárias para estes artistas criarem novo trabalho revendo a sua perspectiva individual cíclica da experiencia da vida Londrina tronando-a num espelho colectivo da cidade e cena artística.

Ela ganhou o Prémio de Jovens Criadores do Ministério da Cultura e do Grupo Artes e Ideias em 1999 com a instalação de luz “Projected Movement”.

@ The New Art Fest 2020

Lina Dovydenaite

Lina Dovydenaite nasceu na Lituânia em 1991, logo após o colapso da União Soviética. Em 2010, começou a estudar arquitetura. Durante seus estudos começou a trabalhar com arte interdisciplinar, principalmente land art. Com o objetivo de criar uma arte espontânea baseada na natureza, enfatizando o processo.

Licenciou-se pela Vilnius Fine Arts Academy em 2015, com o projeto “Centro de Crise de Suicídios para pessoas que tentaram suicídio”.

Seu trabalho contém tópicos de reinvenção e experimentação. Procura referências e conceitos únicos e desafiadores, com o objetivo de transformá-los em um edifício e um ambiente que funcione, inspire pessoas, cure pessoas e crie comunidades.

Depois de se formar em arquitetura, trabalhou e fez estágios em Vilnius e Bangkok.

Em 2018, juntou-se à equipa de arquitetos Helen & Hard em Stavanger. Estudou mestrado na Bergen School of Architecture.

Posicionaa-se confidêncialmente entre as diferentes disciplinas do ambiente humano construído, a arquitetura, arte ambiental e desenvolvimento comunitário participativo.

O trabalho de Miss Dovydenaite apresenta um alto nível de responsabilidade social e uma ampla gama de habilidades profissionais, trabalhando simultaneamente em uma variedade de escalas arquitetônicas, desde a intervenção específica no local em escala 1: 1 até o planeamento participativo complexo e o micro-urbanismo. Seu trabalho é baseado em estudos completos das complexas camadas sociais locais e do papel do arquiteto como ativista da comunidade e intérprete de uma consciência coletiva mais ampla.

@ The New Art Fest 2020

Rodrigo Gomes

Rodrigo Gomes, Faro, 1991. O seu trabalho centra-se na relação da escultura com a arquitetura, criando relações físicas e digitais através de conteúdos gerados por computador e sistemas de ‘machine learning’. Participou em exposições coletivas e individuais tais como, 19th Media Art Biennale WRO (Polónia, 2021), Alternative Film/Video Festival em Belgrado (Sérvia, 2020), Video Art Miden Festival (Grécia, 2020), Satellite Art Show NYC (EUA, 2019), 18th Media Art Biennale WRO em Wroclaw (Polónia, 2019), CosmiX III Incantation em Paris (França, 2019), “Depois do Estouro” Galeria Municipal do Porto (Portugal, 2019), “Aspekt! Aspekt!” no WRO Art Center (Polónia, 2019), “Entre as pedras há verde” Ocupart (PT, 2019), “Mamografias por Satélite” The Room (PT, 2019), “Como depositar imagens no banco” Appeton Box (PT, 2018), “The New Art Fest” na Sociedade Nacional de Belas Artes (PT, 2018) e Prémio Sonae Media Art no Museu Nacional de Art Contemporânea (PT, 2017). Em 2021 recebeu o prémio D-Normal V-Essay Floating Points Award (Hong Kong), em 2020 o Black Raven Award do The New Art Fest, em 2018 os Prémios Novos na categoria de Artes Visuais e em 2017 o prémio Sonae Media Art. Em 2019 foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian para produção internacional e recebeu o prémio de mérito – Jovem Revelação pelo Município de Silves.

@ The New Art Fest 2020

Mateus Domingos

Mateus Domingos é um artista / escritor baseado em Leicester, Reino Unido. Licenciado em Belas Artes pela Universidade de Loughborough.

Membro fundador e co-diretor da galeria de artistas e do estúdio de Leicester, Two Queens. Como membro do Phoenix Interact Labs, dirige o projeto de publicação Bruise.

Interessa-se por texto, narrativa e uso de novos espaços digitais.

Seu trabalho inclui jogos, impressão 3D, alfabetos fictícios, mapas e cinema. Em 2012, representou o Reino Unido em Maribor, a Capital Europeia da Cultura e foi nomeado como o Jovem Artista para os Eventos Mundiais.

Exposições recentes incluem: Two Queens, Leicester; Universidade Phoenix & De Montfort, Leicester e Pintores Modernos, Novos Decoradores, Loughborough.

Paralelamente à sua prática artística, é produtor do programa de artes digitais em Phoenix, Leicester. Trabalha com oportunidades de desenvolvimento de artistas e hospeda uma série de encontros explorando as práticas das artes digitais.

Colabora com Nathan Bissette, da Suécia, sob o apelido de Dead Hand, para produzir som, música e transmissões. Recentemente, lançaram um livro de partituras e começaram a produzir um podcast experimental.

@ The New Art Fest 2020

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Kristina Petukhica

Kristina Petukhina é uma artista sonora, curadora de projeto de media e professora de teoria musical em ação.

Com formação académica (aulas de violino), participou numa grande orquestra como segundo violino e em muitos projetos musicais.

Além disso, toca como DJ experimental, especialmente mistura de discos de vinil, combinando sons acústicos sintetizados e experimentação  géneros e combinações de sons.

Inspirada pela música afro-americana, nas suas apresentações musicais coleciona música acústica e eletrónica com recheio étnico e sonoro. Constantemente familiariza-se com o mundo das culturas musicais e expande a percepção de género.

@ The New Art Fest 2020

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Karisma

Um espelho refletindo  o mundo, expondo os aspectos da vida que frequentemente esquecemos ou ignoramos – mentiras, ódio, energia, ligação – este é o trabalho do artista secreto conhecido apenas como Karisma.

Nascido em Varese, Itália, o Karisma voltou-se para a arte por uma razão mais pessoal do que a fama ou a fortuna; o seu trabalho é o resultado de noites sem dormir e de lutas com a depressão.

Karisma é um artista digital autodidacta, que atrai a atenção de revistas e concursos de prémios no início da sua carreira. Embora discreto sobre o seu processo artístico, Karisma exibiu trabalhos na Exposição Internacional de Arte Moderna e Contemporânea em Innsbruck, Áustria. O público é atraído pela energia bruta e até cruel que permeia a sua obra.

Karisma não cita nenhuma influência sobre o seu trabalho, recorrendo apenas à sua própria mente para as cenas muitas vezes sombrias, desafiantes e emocionantes dentro da sua arte, tais como as vistas na sua colecção Bleed Watercolors (2019). Hoje, o Karisma continua a explorar os cantos do seu mundo interior enquanto vive e trabalha em Itália.

@ The New Art Fest 2020

Joseph Ayerle

Joseph Ayerle cria pinturas, fotografia e vídeos e tornou-se notório pelos seus livros “Malta in Red, Hot and Blue” e “The Colours of Rain”, e pelo seu aclamado curta-metragem “Un’emozione per sempre”.

@ The New Art Fest 2020

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Jonas Runa

Artista, Compositor e Investigador. Doutor em Ciência e Tecnologia das Artes.

A sua obra foi apresentada no Museo Guggenheim Bilbao, 55ª e 56ª Bienal de Veneza, 798 Art District (Pequim), ARoS Aarhus Kunstmuseum, Galerie Scheffel (Frankfurt), Logos Foundation (Ghent), Museo de Arte Contemporáneo (Santiago do Chile), Théâtre de la Ville (Paris), Arnold Schoenberg Hall (Haia), Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), Centro Cultural de Belém (Lisboa), Casa da Música (Porto) e Culturgest (Lisboa), entre outros locais.

Trabalhos anteriores: (selecção)

RIZOMA, 2018 – Composição de som e luz: 14′ 12” (Música: Urantia, de Zul Zelub – Jorge Lima Barreto e Jonas Runa). Ø 100 cm. Colecção privada.

E = MC2, 2018 – NeoPixel Digital RGB LED, Arduino Mega, Raspberry Pi, muslin e espuma de protecção. Composição de som e luz: 6′ 02”. Dimensões variáveis. Colecção do artista.

‘OUMUAMUA, 2018 – NeoPixel Digital RGB LED, Hacker LiPo 14.8V 2400mAh baterias, microcontrolador Wemos D1, altifalantes, feltro, neoprene, tule e tecido de algodão. Dimensões variáveis (fato leve). Duração variável (performance). Colecção do artista.

REUNION XXI 2018 – Peças de tabuleiro e xadrez, fios El, 64 sensores de luz, 16 altifalantes, 4 amplificadores, placa de som, Arduinos Mega, El Escudo Dos, Raspberry Pi. 25 x 50 x 50 cm. Colecção do artista.

 

@ The New Art Fest 2020

John-Robin Bold

John-Robin Bold (*1995 in Hamburg, Germany) is an electronic composer and performer, classical guitarist and multimedia artist. His output exponentiates both intellectual and affective discrepancies between experimental, classical and pop music on the quest for lasting artistic impressions.

A self-titled debut album was released in early 2020 by the legendary Mille Plateaux label. Bold has appeared in well over 200 performances in Germany, Austria, Switzerland, UK, Italy, Czech Republic, Slovakia and Hungary at ZKM, Golden Pudel and Electric  Spring Festival among others. In addition to several collaborations in improvised and theatre music, he is closely working together with Andy Cowling and curating the Graz-based event series.

Following five years of studies in classical guitar at the Hannover University of Music, he graduated in 2020 in computer music at the University of Music and Performing Arts Graz in which he also spent a semester at the University of Huddersfield.

John-Robin Bold has upcoming releases on Quanta Records (Paris) and WERGO. He is currently residing in Berlin.

@ The New Art Fest 2020

João Parente Moita

João Parente Moita (b. 1995, Manaus, Brasil) é um estudante e artista de arte multimédia que vive actualmente em Portugal e está matriculado na Universidade de Lisboa.

No seu trabalho explora os limites do enquadramento estilístico dentro das expressões artísticas.

@ The New Art Fest 2020

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