“Pandemónio” explora os elementos relacionados com o satyr Pan, divindade de pastores, caçadores, animais, prados e florestas, pânico. Estes elementos parecem paradoxais no início, mas também partilham uma relação profunda. Um pandemônio é ao mesmo tempo assustador e profundamente natural.
A instalação consiste em 6 telas pintadas, que são encordoadas no espaço, equilibrando entre a tensão e a elegância. Duas vídeo-projecções, cinco esculturas de gesso e uma peça sonora contribuem para o ambiente e o conceito da obra.
As têmporas são sobrepostas nos vídeos, criando um caos de impressões: uma pessoa nua rodando em câmera lenta, a mesma pessoa que gira como um louco. O vídeo é glichado, de modo que transmite a energia de pânico. Um equilíbrio entre a elegância calma, o erotismo e o pânico caótico.
Esta instalação foi realizada com um modelo 3D e elementos virtuais, para visualizar o resultado final.