O trabalho de Fernanda foca-se na ideia do espectador como participante ativo imerso num ambiente preparado. Os seus projetos fazem a ponte entre o digital e o real, de modo a criar trabalhos imersivos baseados no tempo que se desenrola de forma surpreendente. As suas instalações, em formato vídeo e som interativo, corporativo, apresentadas de forma inovadora, são exibidas internacionalmente.
Foi bolseira da Bronson, Flintridge Foundation, NEA e Ford Family Foundation Funding.
Na Academia Americana de Roma, Fernanda pesquisou e desenvolveu “The Method of Loci”, uma instalação multicâmara que combina escultura e vídeo interativo para investigar a memória baseada em locais. “The Method of Loci” foi estreado no The Art Gym em 2013 e foi escolhida pela crítica no ArtForum International. Exibida no Currents New Media 2012 e 2014, no Festival de la Imagin, Columbia, e na SOMARTS, San Francisco, para a Bienal SoundWave, para além de em salas individuais. A instalação de vídeo interativa de Fernanda, “Generativity”, foi instalada no Suyama Space, Seattle 2016.
Como bolsista de novas mídias da Open Signal PDX, Fernanda desenvolveu o “Borderline”, um projeto em vários locais, que investiga mudanças climáticas, migração em massa e vigilância. “Borderline” (2017-2020) combina imagens científicas pré-gravadas, sobre Alterações Climáticas, vídeos de Vigilância Governamental nas fronteira e performance vídeos investigando traumas geracionais, com câmeras de video-vigilância por meio de codificação, criando muitas camadas de conotação.
Os atuais projetos de Fernanda são “Nossas Aguas”, onde investiga as águas do mundo de uma perspectiva assustadora, e “The Liminal Performance Space”, uma instalação de performance virtual que permite que os artistas superem grandes distâncias e isolamento social para colaborar.